Fernanda Montenegro é celebrada por sua história

Texto: Matheus de Morais • Foto: Globo / Alex Carvalho / Divulgação 11/OUT/2019 Cultura
Ela está em todas as capas de jornais e revistas, nos sites de notícia, e na "boca" das redes sociais. Prestes a completar 90 anos de vida, contados numa biografia, uma das maiores atrizes do país está sendo celebrada por sua história vitoriosa, e comentada por seus posicionamentos a favor da cultura brasileira: Fernanda Montenegro.

Oficialmente, a carioca Arlette Pinheiro Esteves Torres nasceu em 16 de outubro de 1929, e começou a atuar, num grupo de teatro amador, aos 15 anos de idade, enquanto trabalhava como locutora de rádio, onde passou a adotar o nome artístico que a consagraria. Sua primeira peça profissional foi realizada em 1950, e no ano seguinte foi a primeira atriz contratada pela TV Tupi no Rio de Janeiro.

Sua carreira foi marcada por diversos trabalhos, como o curta “A dama do Estácio”, e os longas “O que é isso, companheiro?”, e o aclamado “Central do Brasil”. Por esse filme, em que interpretou Dora, Fernanda foi indicada ao Oscar de melhor atriz, em 1999, um marco dentro da história da arte de intepretação no Brasil. No teatro, a peça “O beijo no asfalto”, de Nelson Rodrigues, tem destaque. E na tevê, é lembrada pelas novelas “Brilhante”, “Guerra dos sexos”, “Belíssima” e “Babilônia”, e a microssérie transformada em filme “O auto da Compadecida”.